terça-feira, 2 de junho de 2009

A DOENÇA DA ICREDULIDADE

A DOENÇA DA INCREDULIDADE E O ANTÍDOTO DA FÉ
Autor: Delaías Santos Raimundo

Em João 20:24-31, relata sobre a aparição de Jesus após sua ressurreição, ao seu discípulo Tomé, chamado Dídimo. Jesus já havia aparecido aos outros discípulos, mas Tomé não estava com deles (vs. 25), portanto, se fez necessário Jesus aparecer especificamente a Tomé (vs. 24).
Ocorre que quando os outros discípulos vieram a Tomé, comunicar a notícia da aparição de Jesus, maneira nenhuma ele creu, desde que pusesse o dedo no sinal dos cravos nas mãos de Jesus e as tocasse no seu lado.
Mesmo sendo discipulado por Jesus, Tomé não tinha fé, pois impôs condições humanas para crer em algo sobrenatural. Em Hebreus 11:1, o apóstolo Paulo conceitua a fé como o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem, reiterando a busca prática desse dom em II Coríntios 5:7, dizendo que devemos andar por fé e não por vista.
Tomé exige provas para ver o sobrenatural de Deus, evidenciando sua falta de fé e a deficiência do seu sentido espiritual que é a visão sobrenatural. Temos como um ótimo exemplo, o sucessor de Elias, que é Eliseu (II Reis 6:17), que contemplou o exército de Deus para o defender.
Muitas vezes nós, cristãos contemporâneos, cometemos o mesmo erro de Tomé em exigir provas, segundo a nossa condição humana, para entender os fatos espirituais.
O apóstolo Paulo nos dá o remédio para combater a doença da incredulidade de Tomé, que é o antídoto da fé, receitando ouvir a palavra de Deus (Romanos 10:17), mas para ouvirmos a palavra de Deus, precisamos de outro sentido espiritual, que é a audição sobrenatural, pois devemos ouvir a palavra de Deus para que Ele construa o Seu firme fundamento em nós, edificando nossa casa sobre a rocha (Mateus 7:24).