quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Pastor diz que Barack Obama abre caminho para o anticristo

O pastor Robert Jeffress lidera a influente Primeira Igreja Batista de Dallas, uma megaigreja com mais de 11 mil membros. Associado à conhecida Convenção Batista do Sul, ele tem chamado atenção por suas declarações polêmicas. Recentemente, afirmou que os líderes cristãos estão apoiando satanistas e ateus ao se omitirem. Também afirmou que a reeleição de Obama levaria o mundo para o reinado do Anticristo. Em seu novo livro, “Perfect Ending” Fim Perfeito, afirma que o presidente Barack Obama está abrindo o caminho para o Anticristo. Mesmo deixando claro que ele não acredita que Obama seja o Anticristo, afirma que a vinda do Anticristo profetizada na Bíblia está ligada ao aumento da iniquidade. Para Jeffress, o apoio do presidente americano ao casamento gay seria uma prova disso. E não só pela repercussão nos EUA, onde vários Estados legalizaram a união homoafetiva, mas também pelo impacto que isso teve no mundo todo. “Pela primeira vez na história um presidente tão influente propôs abertamente alterar uma das leis mais fundamentais da sociedade (e também divina): que o casamento deve ser entre um homem e uma mulher”, afirma Jeffress. “O fato de que ele foi capaz de propor uma mudança tão radical na lei de Deus e receber tanto apoio mostra bem como um líder mundial já é capaz de se opor às leis de Deus, sem grande repercussão negativa”. Jeffress disse em uma entrevista ao RNS que as ações de Obama mostram como questões sobre a espionagem mundial da Agência Nacional de Segurança (NSA) receberam apoio e a única justificativa oferecida foi que era para um “bem maior”. “O Anticristo, o futuro ditador mundial, irá assumir o poder sob o pretexto de estar buscando o bem maior do mundo… As pessoas já estão se condicionando a abrir mão de seus direitos em prol desse bem maior.” Scot McKnight, estudioso do Novo Testamento no Seminário do Norte, Illinois, afirma que durante os anos 1970 e 1980, no auge da guerra fria, era muito comum as pessoas apontarem qual líder mundial seria o Anticristo. Contudo, “as pessoas hoje parecem ter parado de querer identificar quem será a besta e o Anticristo, porque a geração anterior falou muito nisso, mas estava completamente errada”. Em seu livro, Jeffress defende que os cristãos deveriam estudar mais sobre as profecia, ecoando Billy Graham, que já afirmou: “o ensino mais negligenciado na igreja de hoje é a segunda vinda de Jesus Cristo’”. O pastor Jeffress ressalta que não está acusando Obama, apenas mostrando como as pessoas hoje fazem coisas que anos atrás seria impensável. “É tolice tentar identificar o Anticristo. O que devemos fazer é observar como o que acontecendo em nossos dias aponta para um padrão do que poderá vir daqui a uma década ou mais”, finalizou.

Fonte: Notícias Gospel

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Palavra de padre

Tenho muito medo sabe… tenho visto e tenho presenciado em muitos lugares, em muitas comunidades este cristianismo sendo nivelado por baixo. Cristianismo sendo reduzido à medalhinhas. A teologia sendo substituída por devoções vazias. A devoção mariana sendo excessivamente colocada quando Maria está saindo fora do lugar dela, tomando o lugar do Cristo. Isto não é cristianismo. A liberdade consiste em você olhar para a santidade de Maria e de você rezar com ela para que o tempo todo Cristo prevaleça entre nós. Porque nós não podemos mais admitir a experiência de um cristianismo sem o Cristo. É Cristo que nos salva, é Cristo que nos resgata, é Cristo que nos liberta e nós estamos amarrados em muitas outras coisas, classificando isto como religioso, classificando isto como bonito. Não. Nós precisamos retornar a seriedade desta palavra. São Paulo não brinca com a comunidade. São Paulo não está falando com meios termos: É Cristo que nos salva! É Cristo que nos salva! E é em torno dEle que nós precisamos organizar a nossa vida, organizar a nossa comunidade, organizar a nossa experiência pessoal de ser quem somos. E fazer com que cada vez mais a nossa experiência Cristã seja antes de qualquer coisa uma mudança de mentalidade.

Fonte: Informativo Gospel

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Povos que nunca ouviram de Cristo

Jesus prometeu que antes de seu retorno, o Evangelho seria pregado a todos os povos. No entanto, mais de 2.000 anos depois, existem 1.919 línguas que não tem a Bíblia toda traduzida. A grande maioria, 1.576, não têm sequer um versículo disponível.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Motivos de Oração

((( Missão Portas Abertas alerta aumento da perseguição religiosa )))


Notícia Gospel Missão Portas Abertas alerta aumento da perseguição religiosa no mundo Os números da perseguição religiosa contra cristãos confirmam a impressão de que aumentaram. Um relatório da Missão Portas Abertas nos Estados Unidos diz que os cristãos assassinados por causa da fé em 2013 foram o dobro dos que perderam a vida em 2012. Na Síria, os rebeldes acusam, condenam e executam cristãos que considerem apoiadores do contestado presidente Bashar al-Assad.

Alto Cothron foi meu professor em Peniel

Biografia dos Missionários Alton e Ebba Cothron



Alton e Ebba Cothron320Ebba nasceu e se criou na cidade de Muskegon Heights, no Estado de Michigan na América do Norte.  Ela  se converteu com aproximadamente dez anos de idade.  Sua chamada para a obra missionária veio quando era ainda bem jovem. Seus pais gostavam de hospedar missionários em sua casa e foi numa dessas ocasiões que Ebba tomou conhecimento da New Tribes Mission.  Não demorou para ela decidir que queria dedicar sua vida para alcançar as tribos com o Evangelho. No meio do ano de 1949, Ebba deixou seu lar, indo ao Estado da Califórnia para fazer o treinamento missionário, junto com várias outras pessoas, no instituto da New Tribes Mission. O curso era intensivo com a duração de um ano. Eu nasci e cresci na cidade de Denver, no Estado de Colorado nos Estados Unidos.  Com mais ou menos dez anos de idade eu aceitei Jesus como meu Salvador e fui batizado.  Com quatorze ou quinze anos enquanto participava  de um acampamento de jovens da minha igreja, ouvi um desafio missionário feito por um homem recém chegado da China.  Mais tarde passou um missionário da New Tribes Mission em minha igreja e também fez um forte apelo para candidatos para a obra missionária. Resisti ao chamado por dois ou três anos, mas enfim entreguei a minha vida para Deus usar como Ele queria. Mais oito pessoas da minha igreja atenderam ao chamado na mesma ocasião. No outono de 1949  fui para o instituto da New Tribes Mission na Califórnia. Foi lá que eu e Ebba nos conhecemos. No mês de outubro de 1951 um grupo de mais de cinqüenta missionários viajou para o Brasil à bordo dum pequeno navio chamado o MV Tribesman. O navio chegou em Belém - PA no dia 06 de novembro de 1951. Os irmãos Carl Taylor e Wayne Deason estavam esperando a chegada desse grupo de novos missionários. Uma casa grande em Icoraçi, próximo a Belém, tinha sido alugada para hospedar este grupo. Os primeiros dias e noites foram  muito engraçados porque todos estavam tentando arrumar seus aposentos, lugar para cozinhar, lugar para dormir, lavar roupa e outras atividades  necessárias para a vida ali em Icoraçi. Durante a primeira semana todos nós fomos levados à Polícia Federal a fim de sermos registrados e recebermos nossas carteiras de identidade para estrangeiros.  Na próxima semana, eu e mais quatro  missionários solteiros embarcarmos num avião monomotor, da Missão e fomos de Belém até a cidade de Goiânia, Goiás. A viagem levou uma boa parte do dia. Do avião podíamos ver algumas aldeias de índios. Eram aldeias feitas em círculo com caminhos saindo do centro da roda para o círculo onde as suas casas estavam localizadas. Em Goiânia as três moças solteiras ficaram na casa do irmão Carl Taylor, diretor do campo na época. Alton Cothron e Jack Vaughn, os dois rapazes solteiros, foram para a casa de Clem e Cecília Smith. Clem era um dos pilotos da Missão naquele tempo. O Sr. Carl, logo arranjou meios para todos nós começarmos a aprender a língua portuguesa. As moças, Delores Bleigh, Myrtle Rehn e Ebba Olson, foram levadas para casas de famílias brasileiras onde teriam um bom ambiente e muita oportunidade para aprender português. Jack Vaughn, junto com um colega brasileiro, foi para a cidade de Pontalina no Sul do Estado de Goiás. Seu tempo seria gasto evangelizando e aprendendo falar português. Eu, acompanhado por um outro moço brasileiro chamado Joel, fui para o norte  de Goiás. Nosso destino era a pequena cidade de Rubiataba, mas por algum motivo seguimos por três dias de viagem a cavalo até chegarmos numa pequena cidade chamada Crixás onde fiquei até o mês de julho de 1952. Crixás era uma cidade sem acesso por estrada de rodagem e sem agência de correio. Não havia médico ou hospital, nem  energia elétrica ou água encanada. Porém havia almas para serem alcançadas pelas Boas Novas do Evangelho. Durante o dia Joel e eu fazíamos visitas, de casa em casa, falando de Jesus. À noite realizávamos cultos de pregação na pequena sala da casa da D. Francisca onde ficamos hospedados. Ela já era crente em Cristo. A primeira pessoa a se converter durante nosso tempo em Crixas foi D. Honória, filha da D. Francisca.  O marido da Honória, Sr. Joaquim Dietz, se converteu mais tarde e com o passar dos anos tornou-se Presbítero na Igreja Presbiteriana em Crixás. Alguns anos depois ele  foi duas vezes prefeito de Crixas. Outras pessoas se converteram também e quando saímos de Crixás, quando deixei aquela cidade era onze  o número de salvos. Deste grupo nasceu a Igreja Presbiteriana de Crixas.  Um dia, em 1952, chegou um casal  com seu filho chamado Daniel, pedindo que eu fizesse uma oração dedicando o menino a Deus. Tomei o bebê em meus braços e orei. Quarenta e cinco anos mais tarde reencontrei Daniel, casado e convertido. Hoje ele é um dos presbíteros na igreja. Saí  de Crixás para casar com  Ebba Olson. O casamento foi realizado na Primeira Igreja Batista de Goiânia e oficiado pelo Pr. Clayton Templeton.  A recepção foi no quintal da casa do Carlos e Cora Taylor.  Os irmãos Adalberto e Madalena Denelsbeck, que estavam em Goiânia cuidando de problemas de saúde,  nos cederam sua casa em Barra do Garças - MT, para nossa lua de mel.  No ano de 1973, enquanto trabalhávamos no Instituto Bíblico Peniel,  Ebba e eu resolvemos fazer uma viagem até Crixás. Havia se passado vinte um anos desde que eu saíra de lá para casar. Não tínhamos idéia do que encontraríamos. A estrada, embora de terra, de Ceres para Itapaci e depois Crixás era razoavelmente boa. Chegamos sem problemas. Ficamos apenas uma noite em Crixás, mas foi suficiente para rever muitas pessoas conhecidas e irmãos na fé. A convite do pastor da Igreja Presbiteriana, eu preguei no culto da noite. Ao fazer um apelo no final, um homem veio a frente para declarar publicamente sua fé em Jesus como Salvador. Ele veio acompanhado pelo Presbítero Joaquim Dietz. Este novo irmão chama-se Antônio. Mais tarde toda a família dele se converteu e permanecem firmes na fé até hoje. Esses são alguns exemplos daquilo que Deus fez através dos anos por aquela pequena cidade que marcou minha vida e ministério. No início do ano 1952, logo depois da chegada em Goiânia, dos cinco missionários já mencionados, foi realizada a primeira conferência missionária  do campo. Uma Igreja Cristã Evangélica perto da casa do Sr. Carl Taylor, em Goiânia, foi o local. Entre os participantes desta conferência estava o missionário Abraão Koop que veio de Guajará-Mirim, Rondônia (ainda território). Em poucos dias ele e Delores Bleigh anunciaram seu noivado e no final do ano se casaram. Myrtle Rehn conheceu Keith Wardlaw e mais tarde se casaram. Esses dois casais foram trabalhar entre os índios pacaas novos e yanomamis, respectivamente. Jack Vaughn veio noivo para o Brasil. Sua noiva Joana veio mais tarde e eles se casaram em maio de 1953. O irmão Floyd Gilbert que viera ao Brasil no mesmo navio conosco ficou doente com Tuberculose dos pulmões enquanto estava em Belém - PA. O médico recomendou que ele voltasse aos Estados Unidos, mas Sr. Floyd não queria e dizia que ele podia se tratar e se curar no Brasil mesmo. O médico recomendou um clima mais seco como o de Goiás e Floyd e família veio para  Goiânia onde permaneceu durante o tempo do seu tratamento. Aproveitando esse tempo ele pesquisou na Biblioteca Municipal sobre a tribo Kaingang no Brasil. Nessa época  ninguém pensava em índios no Sul do país. Floyd me convidou para fazer uma viagem de sondagem com ele nos estados do sul a fim de averiguar a possibilidade de trabalho missionário ali.  Assim, em março de 1953, depois de ter obtido a devida permissão do antigo SPI,  nós dois embarcamos no trem em Ponta Grossa - PR. Viajamos de trem, de ônibus, de carona e a pé durante duas semanas visitando os Postos Indígenas de Xapecozinho, Guarita, Ligeiro e Cacique Doble. Encontramos boa vontade por parte de todos os chefes de posto para que alguém fosse ajudar os índios. Não demorou para Floyd decidir que ele iria trabalhar  no  Posto de Xapecozinho, no Estado de Santa Catarina.  Eu ainda não tinha decidido em que local eu  iria trabalhar. Havíamos passado pela pequena cidade de Nonoai - RS durante a viagem de sondagem  mas não visitamos o Posto Indígena localizado a oito km  da cidade. Em maio voltei a Nonoai acompanhado com o Diretor da New Tribes Mission dos EUA e visitamos o posto. Senti a direção de Deus para mudar-me para Nonoai. Aluguei uma parte duma casa velha na praça  e fui embora com a promessa do dono da casa que ele iria arrumar os vidros quebrados, goteiras no telhado e pintar a casa antes da minha volta dali um mês.  No dia 06 de junho de 1953 Ebba e eu descemos do ônibus num dia frio e chuvoso para começar nossa vida no Rio Grande do Sul. A casa que eu havia alugado estava a nossa espera, nas mesmas condições que eu havia deixado. Além de uma ou duas malas e uma caixa de madeira grande com coisas pessoais, a nossa mudança consistia-se em um colchão e um fogão de lenha comprados na cidade de Passo Fundo na vinda para Nonoai. Passaram-se algumas semanas antes de adquirirmos  mesa, cadeiras, cama e outras coisas para a casa. Era inverno e fazia muito frio. À noite ficávamos junto ao fogão e depois pulávamos na cama para nos mantermos aquecidos. Embora as condições de vida eram simples, estávamos contentes. Aguardávamos a chegada da nossa primeira filha para o mês de setembro. Depois de uma semana na qual arrumamos tudo o que foi possível em nossa casa, comecei a sair de casa bem cedo, a pé, para visitar  as casas dos índios. O SPI havia dado permissão para visitar os índios mas não para residir dentro da área indígena. O mesmo acontecia com Sr. Floyd e D. Ida Gilbert em Santa Catarina.  Aos poucos nós ganhamos a confiança dos índios. Evangelizávamos em português e nos esforçávamos para aprender a língua kaingang. Os índios se diziam católicos mas seu catolicismo era misturado com suas próprias crenças. Isso era muito visível na hora do falecimento e enterro de um deles. Eles não moravam em aldeias mas espalhados por toda área que era muito grande. Viviam de  pequenas roças de milho, feijão, trigo e mandioca e criavam algumas galinhas e porcos para seu próprio consumo. Suas casas  eram pequenas, de chão batido. Raramente encontrava-se cadeira, mesa ou cama nas casas. No início, eu fazia todas as visitas à aldeia a pé. Muitas vezes  eu andei de vinte a vinte cinco quilômetros em um dia. Mais tarde comprei uma bicicleta e um cavalo. Nesse tempo Ebba não ia comigo porque estava grávida e depois tinha uma criança pequena para cuidar. Dentro do possível visitávamos a família Gilbert na sua casa na beira do Rio Xapecozinho na divisa da área dos índios.  Isso ficava dezoito km da cidade de Xanxerê. Floyd, Ida e filhos também nos visitavam em Nonoai. A distância que nos separava não era tanta, mas as dificuldades de horário de ônibus e  travessia do Rio Uruguai faziam com que a viagem até Xanxerê, com criança pequena, fosse penosa. Após um ano na casa alugada, achamos melhor comprar um terreno e construir a nossa própria casa. Floyd fez várias viagens até Nonoai a fim de me ajudar na construção. Ebba começou a evangelizar um menino que trazia leite para nós. Ele se converteu e mais tarde sua mãe também se converteu. Aos poucos, falando com um e outro, um pequeno grupo de crentes desenvolveu-se em Nonoai.  Depois de alguns anos foi organizada a Igreja Evangélica de Nonoai e um templo para reuniões foi construído.  O irmão Presidente e Tesoureiro da MNTB, Sr. Luiz Monteiro da Cruz,  foi  a Nonoai para a dedicação desse templo no ano 1962.  O trabalho com os índios desenvolveu-se   devagar, mas depois de alguns anos frutos começaram a aparecer. Foi um dia festivo quando, na década de sessenta,  o casal de índios, João Pedro e Maria, e alguns filhos,  foram batizados num riacho perto da sua casa. Depois do batismo fomos até a casa deles onde participamos da Ceia do Senhor. Em agosto de 1956 o Instituto Evangélico Missionário começou a funcionar.  No próximo ano alguns alunos foram enviados, para fazer estágio junto a algum missionário. Um deles, por nome de Alberto Daragihan, foi para Nonoai passar um tempo conosco. Depois  o irmão Sérgio Scripnic fez seu estágio ali e mais tarde vieram outros. 

Missionários Alton e Ebba Cothron

Entrevista com o casal de Missionários Antônio Sérvulo e Adnair


CT – Conte-nos como foi sua decisão de se dedicar à obra missionária indígena.
Após minha conversão, envolvi-me com evangelismo na minha igreja na cidade de Coaraci- BA. Após ter conhecimento da existência dos povos indígenas, através de uma conferência missionaria feita pelo missionário Paulo Carrenho, pude ver claramente a situação em que viviam os povos indígenas afastados da possibilidade de ouvir o Evangelho; então Deus falou ao meu coração e eu senti a responsabilidade de ensinar o Evangelho a eles. (RM 15;20). Preparei-me nas escolas da MNTB e após o término do curso Deus me chamou para trabalhar com o povo Pataxó –BA. 

CT – Quais foram os maiores desafios que vocês encontraram ao chegar ao campo missionário?

Os maiores desafios que enfrentamos foram moradia, pouco sustento e o medo do desconhecido. 

CT - Quais foram os primeiros missionários da MNTB a chegar para alcançar os Pataxó?

Iniciando no ano de 1988, Hudson e Resa Taylor trabalharam um ano e oito meses na aldeia de Mata Medonha e em julho de 1990 eles foram para a aldeia Barra Velha. Antonio e Adnair chegaram para trabalhar na aldeia de Coroa Vermelha e em fevereiro de 1992. 

CT – Esta etnia só fala português; como é o aspecto cultural entre eles? Conservam suas tradições e crenças ou já estão completamente integrados à cultura brasileira? Apesar de ter contato com não indígena, ainda preservam alguns aspectos da sua cultura, como: Escola diferenciada, alguns alimentos, músicas, danças e crenças. 


CT – Quais as estratégias que a equipe está usando para tornar o Evangelho compreensível?

Temos usado o método de ensino bíblico cronológico com famílias, aplicando o conhecimento do que temos aprendido da cultura deste povo, do evangelismo ao discipulado edificando a Igreja. 

CT – Qual a situação da tribo em relação ao Evangelho?

É um povo receptivo ao Evangelho e a MNTB está atuando na aldeia de Coroa Vermelha e na aldeia de Barra Velha. Há mais catorze aldeias sem presença missionária, mas todas tem a possibilidade de ouvirem o Evangelho. Na aldeia de Barra Velha e na aldeia Coroa Vermelha tem igreja, sendo que em Coroa Vermelha a igreja tem liderança nativa. A igreja indígena de Coroa Vermelha está ensinando o Evangelho na aldeia de Imbiriba e na aldeia de Aroeira. 

CT – Quais são os alvos da equipe para 2012?

Continuar anunciando a Palavra de Deus.  Ter uma liderança madura espiritualmente levando a igreja crescer.  Plantar uma igreja na aldeia de Imbiriba e na aldeia de Aroeira. 

CT – Contem aos leitores algum aspecto cultural interessante.

Um dos aspetos culturais interessante do Pataxó está relacionado à alimentação: embora para muitos o marisco ouriço- do –mar, tenha uma aparência estranha, é um dos alimentos muito apreciado pelo povo; alguns levam farinha de puba e o comem nas pedras no mar, mesmo cru. Outros levam para casa para comer cozido ou assado. 

CT – Como os leitores da “Confins da Terra” podem contribuir com a equipe para desenvolver este ministério?

Que eles continuem orando por esse trabalho. E divulgando em suas igrejas.

Biografia do Missionário Henrique Loewen


Henry Loewen320
A tradução do Novo Testamento em Baniwa por Sr. Henrique Loewen foi a primeira a ser impressa numa língua indígena no Brasil. Mas, ah! As provações pelo caminho ...
Henrique Loewen nasceu e foi criado no Canadá. Para sua família, ir à escola dominical era uma raridade, especialmente durante o inverno porque a igreja rural ficava muito longe. Entretanto foram bem instruídos na Bíblia. Antes mesmo de entregar seu coração a Deus ele foi desafiado para o trabalho de missões. Numa noite, enquanto assistia a um culto onde um missionário falou sobre a grande necessidade de levar Bíblias para a Rússia, seu coração foi grande mente desafiado. Decidiu que, algum dia, teria uma participação na distribuição da Bíblia às pessoas não alcançadas. Foi, então, que Sr. Henrique e sua jovem família ingressaram na Missão Novas Tribos. Em 1952 navegaram para o Brasil no MV TRIBESMAN, um caçador de submarinos que foi convertido num navio de passageiros. O alvo deles era trabalhar com povos indígenas. Depois de muita oração e diálogo, ele e sua esposa, Elizabete, concordaram em se aventurar para o noroeste brasileiro, onde trabalhariam com o povo Baniwa no Rio Içana. Sr. Henrique se dedicou a aprender a língua Baniwa desde o início quando, junto com a sua família chegaram à aldeia chamada Seringa Ropitá. Fazia viagens ao longo do Rio Içana onde visitava todas as aldeias das etnias Baniwa, Nyengatu e Kuripaco. Também, visitava outras tribos que moravam nos afluentes do Rio Iça na. Em todos os lugares que passava, pregava o Evangelho da salvação. Depois de oito meses de estudo da língua, passou a ensinar sem intérprete na aldeia Buiya Cachoeira. Várias pessoas se levantaram e expressaram seu desejo de ser salvos. Com a ajuda de Deus, ele entendia cada vez mais a língua e cultura do povo e o aceitaram como um deles. Logo que pôde, Sr. Henrique começou a traduzir os evangelhos, começando com Marcos. Em 1956 anteciparam a saída para divulgação e férias a fim de ganhar o quarto filho no Canadá. Compartilharam sobre seu trabalho e suas vidas. Às vezes, comentava que se sentia culpado porque as coisas estavam indo muito bem. A família era perfeita, estavam com saúde e alegres no trabalho, enquanto tantos outros tinham problemas sérios. Depois de ter falado assim, um líder da missão disse para ele: "O seu tempo de provações virá mais cedo ou mais tarde, não o apresse."Foi, então, que no mês de abril daquele mesmo ano o Senhor levou a Elizabete para Si e Sr. Henrique ficou viúvo com quatro filhos pequenos. Vieram dias, noites e meses de solidão! Parecia que nada mais tinha sentido. Qual seria o seu futuro? Como poderia voltar para o Brasil com quatro filhos pequenos? Quem continuaria seu trabalho? Deus tinha as respostas para todas estas perguntas e em agosto do mesmo ano, deu para Sr. Henrique uma nova esposa, D. Edna. Em 1958 ele retomou ao Brasil com sua nova esposa e quatro filhos para continuar o trabalho que Deus havia lhe confiado. No dia trinta de outubro de 1959, Carol Jane nasceu em Manaus. Era uma criança normal e saudável e no início de fevereiro voltaram para o trabalho no Rio Içana. No dia 10 de abril a pequena Carol adoeceu e no dia 16 ela fez sua última e dolorida respiração. Foi enterrada às margens do Rio Içana. Houve muitas acusações falsas sobre o trabalho do Sr. Henrique e D. Edna, que só evoluíam até que em 1961, foram presos pelo Exército e levados para a base militar em Cucui, pela ordem do general em Manaus. As suas licenças para trabalhar com os índios foram retiradas na sede militar. Ficaram presos em Cucui por várias semanas e interrogados antes de serem enviados para Manaus onde as interrogações continuaram. Com o passar dos anos, houve novas acusações e a prisão domiciliar continuava. Em 1963 foram liberados para voltar para a aldeia. Durante este tempo em Manaus, Sr. Henrique nunca parava de trabalhar na tradução do Novo Testamento e fazia muitas viagens para o Rio Içana. Em 1965 os Baniwa ficaram muito alegres ao receber o Novo Testamento publicado na sua própria língua. Ao longo dos anos, Sr. Henrique continuava com o estudo da língua Nyengatu. Deus o impressionou com a necessidade de traduzir o Novo Testamento inteiro nessa língua. Eles se mudaram para a área dos Nyengatu para melhorar o seu conhecimento da língua e poder traduzir. Em 1966 foi chamado para ajudar a liderança em Manaus e Sr. Paulo Carrenho, missionário da MNTB entre com este povo, completou esta grande obra. Sr. Henrique e D. Edna completaram seu ministério no Brasil em junho de 1985. Retomaram ao Canadá com problemas de saúde e bem desanimados. Foi lá que Deus abriu um novo ministério com a Rádio Transmundial. Até hoje transmite lições bíblicas na língua Baniwa. O impacto completo da vida deste servo será revelado somente no céu. Os povos indígenas destas etnias no noroeste do Brasil estão lendo a Bíblia na sua própria língua, lições bíblicas, preparadas por ele, estão sendo transmitidas em duas frequências e assistidas no Brasil, como também na Colômbia e na Venezuela. Ele tem preparado as mesmas lições em forma de livros, os quais são distribuídos aos ouvintes. Graças a Deus pela capacidade que deu ao Sr. Henrique e sua esposa, D. Edna, para liderar e dedicar ao trabalho dando oportunidades para estes povos se encontrarem no céu. O seu ministério continua.

Por Rosa Otto Missionária da MNTB em Manaus - AM
Revista Confins da Terra, 4° Trim./2011

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Sabedoria

A máquina pode substituir cem pessoas comuns. Nenhuma máquina pode substituir uma pessoa criativa. (Elbert Hubbard)

Ser cheios do Espírito Santo

O importante não é somente estar vazio das coisas do diabo, mas ser cheios do Espírito Santo de Deus. Ser cheios do Espírito Santo, é obedecer ao imperativo de Deus, Ide, diariamente e Evangelizar. Obedecer é o segredo de uma vida feliz. O evangelho é único meio de o homem ser salvo.

 "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho." (Filipenses 1:21)